Segundo o site Campo Grande News, a advogada Michelli Francisco anota na peça processual que o cliente confessou o crime, mas discorda da inclusão da qualificadora de feminicídio feita pela Polícia Civil na fase de inquérito e mantida pelo MPE (Ministério Público Estadual) na denúncia.
“É notório que a motivação para matar a vítima, não teve relação coma condição do gênero da mesma, pois o feminicídio é uma qualificadora do homicídio doloso, sendo um delito praticado contra a mulher por razões da condição do sexo feminino, envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”, afirmou a defensora.
Preso desde 19 de julho, Marcos André Vilalba é réu por feminicídio, ocultação de cadáver e ainda estupro, esse tipo crime acrescentado à acusação depois que ele mesmo admitiu, em juízo, ter violentado Carla antes e depois da morte. A pena máxima pode chegar a 43 anos, se forem mantidas todas as acusações. A lei penal brasileira só permite prisões de até 40 anos.