Após ficar preso e alvo de denúncias de corrupção, Puccinelli quer disputar Governo. É brincadeira!

O período em que passou atrás das grades fruto das inúmeras denúncias de corrupção das quais é o principal acusado pela Justiça não tirou do ex-governador André Puccinelli (MDB) o desejo de disputar novamente a eleição para Governo do Estado em 2022. O problema é ele combinar com o eleitorado, afinal, o nome do capo italiano está mais sujo que pau de galinheiro, podendo, inclusive, voltar para a prisão.

Alheio a isso tudo, ele não descarta seu nome para concorrer ao Governo de Mato Grosso do Sul em 2022, garantindo que irá disputar as urnas nas próximas eleições. Puccinelli é o nome mais citado e especulado em ano eleitoral no Estado desde que saiu da política e seguiu na articulação emedebista nos bastidores. Ele fala de alguns nomes que vão estar nas pesquisas internas e no cenário político do Estado, apesar de achar que para 2022 está muito cedo.

Como uma das maiores influências emedebistas, Puccinelli já está se movimentando e tem conversado com Simone Tebet (MDB), Junior Mochi (MDB), Carlos Marun (MDB) e Moka (MDB). Para ele, o impedimento de coligação na proporcional, obriga o partido a preencher chapa e serão 16 federais, 48 estaduais e ninguém mais vai fazer como fazia antes com 15 partidos porque todo mundo vai querer encher seu partido senão nas faz legenda.

Mesmo com as falcatruas das quais está sendo investigado, o ex-governador afirma que o MDB vai ter candidato ao governo. “O MDB vai ter candidato a governador. E a senador também? Não sei! E a federal também? Não sei! E a estadual também? Não sei! Claro que vai! Mas vai fazer aliança. Agora a governador o MDB vai ter. Tanto Simone, eu, Marun, Moka, Mochi quanto os três deputados estaduais concordamos que temos de ter candidato a Governo do Estado para puxar a fila”, disse ao jornal O Estado MS.

No cenário com mais restrições para as coligações, Puccinelli acredita em trazer novos nomes para o MDB. “Trazer lideranças novas no setor dos jovens, das mulheres, por exemplo. Uma das maiores dificuldades dos partidos era ter mulheres na chapa, nós não tivemos. O MDB teve 18 o mínimo era 14. Eu sempre procurei fazer com que as mulheres participassem da política. Elas são renitentes e tudo, mas conseguimos. Eu também vou participar de alguma coisa. Claro que vou. Tem pesquisas extraoficiais que não vi, mas amigos do governo e de outros partidos e setores me disseram que estou liderando para o governo neste momento. Pedi para me mostrarem. Vamos fazer nossas pesquisas agora em fevereiro, qualitativa, quantitativa, e vamos monitorar cientificamente para ver à frente”, apontou.

Vai vendo!!!