A empreiteira Engepar – Engenharia e Participações Ltda, realizou um trabalho na malha viária de Campo Grande, digno do extinto programa humorístico “Os Trapalhões”.
Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a empresa fez uma faixa de pedestre na Avenida Duque de Caxias, a poucos metros do Aeroporto Internacional de Campo Grande, que termina em uma mureta, dificultando quem precisa utilizá-la.
Devido a esse erro de engenharia, para não dizer outra coisa, o pedestre que resolver utilizar a faixa precisa saltar para conseguir acessar o canteiro central da avenida.
No entanto, caso o pedestre for uma pessoa com deficiência física, a mureta impede o acesso, obrigando que ele faça um desvio perigoso, visto que os veículos passam em alta velocidade no trecho em questão.
Nas redes sociais, diversos moradores da região reclamaram da situação, entre eles, está Gregório Nogueira de Sá, que aproveitou a situação para “alfinetar” a Prefeitura de Campo Grande.
A moradora Ana Paula Simiano também criticou a colocação atípica da faixa nas redes sociais. “Pior do que isso é colocar rampa de cadeirante de cara com muro. Dinheiro gasto 2x por falta de planejamento”, comentou.
Já o acadêmico de Medicina Lucas Furtado disse que as pessoas “não entenderam, pois essa é a entrada do metrô da cidade, que será construída em breve”, publicou.
Executado pela Engepar – Engenharia e Participações Ltda e sob responsabilidade da Prefeitura, o investimento na avenida foi avaliado em R$ 21,2 milhões no Portal da Transparência de Campo Grande, 35 dias depois do executivo indicar que o segundo reajuste foi um equívoco no site e prometer correção.
No dia 23 de julho, o Correio do Estado reportou que a obra estaria custando 28,51% a mais do que o constava no valor inicial do contrato, indo de R$ 16.534.768,98 para R$ 21.249.471,02.
Porém, apenas um reajuste teria sido oficializado até aquele momento, que aconteceu no dia 14 de junho, quando o valor foi para R$ 18,6 milhões, ou seja, 13%.
No dia da publicação da matéria em questão, a reportagem entrou em contato com o executivo municipal para saber o parecer sobre esse segundo reajuste “fantasma”, mas não foi dado um retorno imediato.
Posteriormente, um dia depois, a resposta da Prefeitura foi que o valor estaria errado e que irá corrigir no site, esta correção que até o momento não foi feita.