Operação da PF no Camelódromo apreende 634 itens e comerciantes temem impacto nas vendas

Durante a “Operação Bigorna”, deflagrada ontem (8) pela Polícia Federal no Camelódromo de Campo Grande (MS), foram apreendidos 634 itens, entre cigarros, televisão, caixas de Alexa e hoverboards.

No caso dos cigarros, foram apreendidos 100 pacotes de origem estrangeira, 21 centrais multimídia, 39 aparelhos de rádio receptores, 48 caixas acústicas de marcas diversas, 84 garrafas térmicas, 11 roteadores, 7 máquinas de cortar cabelo, 34 players automotivos , 54 altos falantes automotivo, 5 hoverboards, 2 balanças digitais, 3 babás eletrônicas, 4 DVDs player, 40 aparelhos de smart TV e 23 relógios.

Bem como 42 controles de videogame, 30 fones de ouvido, 16 antenas parabólica, 9 videogames, 19 CDs/DVDs de jogos de videogame, 6 caixas de Alexa, 3 powerbanks, 5 módulos automotivos, 1 projetor, 2 carregadores de notebook, 12 smartphones, 5 câmeras IP, 6 hds externos, 1 filmadora e 2 aquecedores portáteis.

Produtos contrabandeados estavam sendo comercializados no Camelódromo, na região central de Campo Grande. O estabelecimento foi alvo da operação deflagrada pela Polícia Federal,

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal da cidade. Segundo informações, a investigação teve início a partir de autuações feitas pela Decon.

Com isso, foi descoberto que os produtos comercializados no centro da Capital, no Camelódromo, eram fruto de contrabando e descaminho. Ninguém foi preso. Os alvos dos policiais seriam duas bancas no centro comercial.

Não há informações dos valores em eletrônicos apreendidos pelos policiais e nem há quanto tempo os produtos contrabandeados eram vendidos no local.

O proprietário de uma banca no Camelódromo, que seria um dos alvos da operação da PF, tem passagens na Polícia pelo mesmo motivo. Ele já havia sido abordado outras duas vezes com produtos contrabandeados.

A investigação teve início a partir de autuações feitas pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo). Conforme apurado, em março deste ano, o comerciante foi abordado pela equipe da Decon, com bancas montadas na calçada do cruzamento da Rua Calógeras com a 15 de Novembro, onde comercializava cigarros do Paraguai.

Em janeiro de 2019, o mesmo homem foi abordado com mercadorias de origem estrangeira em Vista Alegre, distrito de Maracaju, em uma blitz na MS-164. O condutor do carro tentou desviar da blitz pegando uma rota alternativa, mas foi alcançado por policiais. No veículo havia várias mercadorias de origem estrangeira, sem documentação legal de importação.