Segundo a prestação de contas da “nobre” parlamentar à Justiça Eleitoral, ela já desembolsou R$ 1,75 milhão com fretamento de aeronaves para se deslocar pelo Brasil durante a campanha. Os jatos foram alugados da empresa “Rico Táxi Aéreo Ltda.”, sediada em Manaus (AM). Até agora, foram três transferências: duas de R$ 437 mil cada no início da campanha e outra de R$ 875 mil no fim de agosto.
Para se ter uma comparação, Lula informou ter desembolsado R$ 717,8 mil com aluguel de aeronaves para viajar na campanha até o momento, enquanto Ciro Gomes declarou R$ 702 mil com esse tipo de gasto. Jair Bolsonaro, por sua vez, tem viajado apenas em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), por ser presidente da República.
Os custos, porém, serão reembolsados pelo partido dele, o PL, que ainda não declarou os valores. Simone Tebet (MDB) ainda não declarou gastos com transporte aéreo. A assessoria da senadora caroneira explicou que a contratação da empresa para prestação de serviço de transporte aéreo se deu no modelo “pré-pago” e que o valor total corresponde a 50 horas de voo para serem consumidas até o fim do 1º turno.
“Não menos importante: do valor total do contrato, a campanha repassou à empresa R$ 875 mil, o que dá direito a 25 horas de voo. Destas 25 horas já pagas, a campanha utilizou apenas 16 horas. Sendo assim, a campanha à Presidência do União Brasil tem crédito em horas de voo para as próximas agendas da candidata”, diz a assessoria.
Resultado da fusão do PSL com o DEM, o União Brasil recebeu a maior fatia do fundo eleitoral para gastar na campanha deste ano: R$ 782 milhões. Todos os candidatos ao Palácio do Planalto, porém, têm o mesmo teto de gastos. Segundo regras do TSE, cada um deles só pode gastar R$ 88,9 milhões na campanha durante o primeiro turno.
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