Levado de avião para Asunción, capital do Paraguai, “Alemão” usou o direito constitucional de permanecer em silêncio durante o interrogatório feito pelo promotor de Justiça Federico Delfino. Ligado à quadrilha do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenez Pavão, o pistoleiro estava com a prisão decretada por suspeita de disparar tiros contra o prefeito, que morreu quatro dias depois em decorrência dos ferimentos.
Ronny Ayala Benítez também é alvo de mandado de prisão internacional expedido pela Justiça brasileira. Em dezembro de 2018, ele e outras 10 pessoas ligadas a Pavão foram presos pela Polícia Federal em Ponta Porã, quando, supostamente, se preparavam para atacar o traficante brasileiro Sérgio Arruda Quintiliano Neto, o “Minotauro”.
Natural de Capitán Bado, cidade paraguaia que faz fronteira com Coronel Sapucaia (MS), ele agora está formalmente denunciado por envolvimento na morte de José Acevedo. O primo de “Alemão”, Alejandro Ariel Ayala Otazú, 28 anos, também foi preso, mas ele não é suspeito de participação no assassinato, mas vai continuar atrás das grades, pois os dois são apontados como autores da execução do traficante Óscar Ramón Cardozo, o “King Kong”, ocorrido na região onde foram presos.