Acusado de matar prefeito de Pedro Juan Caballero, pistoleiro fica em silêncio. Se falar o PCC vai pegar!

Preso na última segunda-feira (4) em Encarnación, o pistoleiro paraguaio Ronny Ayala Benítez, 35 anos, mais conhecido como “Alemão”, apontado como autor da execução do prefeito da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, preferiu ficar em silêncio sobre as acusações durante depoimento ao Ministério Público do Paraguai.

Levado de avião para Asunción, capital do Paraguai, “Alemão” usou o direito constitucional de permanecer em silêncio durante o interrogatório feito pelo promotor de Justiça Federico Delfino. Ligado à quadrilha do narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Gimenez Pavão, o pistoleiro estava com a prisão decretada por suspeita de disparar tiros contra o prefeito, que morreu quatro dias depois em decorrência dos ferimentos.

Ronny Ayala Benítez também é alvo de mandado de prisão internacional expedido pela Justiça brasileira. Em dezembro de 2018, ele e outras 10 pessoas ligadas a Pavão foram presos pela Polícia Federal em Ponta Porã, quando, supostamente, se preparavam para atacar o traficante brasileiro Sérgio Arruda Quintiliano Neto, o “Minotauro”.

Natural de Capitán Bado, cidade paraguaia que faz fronteira com Coronel Sapucaia (MS), ele agora está formalmente denunciado por envolvimento na morte de José Acevedo. O primo de “Alemão”, Alejandro Ariel Ayala Otazú, 28 anos, também foi preso, mas ele não é suspeito de participação no assassinato, mas vai continuar atrás das grades, pois os dois são apontados como autores da execução do traficante Óscar Ramón Cardozo, o “King Kong”, ocorrido na região onde foram presos.