Marcelo Pecci foi morto com dois tiros à queima-roupa, no dia 10 de maio, enquanto estava em lua de mel com a esposa, a jornalista Cláudia Aguilera, em uma ilha paradisíaca na Colômbia.
De acordo com informações concedidas a veículos de comunicação locais, o acusado revelou ter recebido a quantia, mas ressaltou que não sabia quem necessariamente deveria executar e muito menos que Marcelo Pecci era promotor de Justiça no Paraguai.
O quinteto, formado pelo venezuelano Wendel Scott Carrillo e pelos colombianos Francisco Galeano, Eiverson Zabaleta, Cristian Camilo Monsalve e Marisol Londoño, achou que Marcelo Pecci era empresário e que o trabalho seria referente a um acerto de contas.
Os pistoleiros foram capturados na sexta-feira (3) em Medellín, na Colômbia, e posteriormente transferidos para Cartagena. Três dos cinco presos estão dispostos a colaborar com a Justiça colombiana. O depoimento dos acusados deve ser feito diante da Procuradoria-Geral da República nesta terça-feira (7).
Wendel Scott Carrillo está sendo apontado como o principal suspeito de ser o autor material do crime, já que teria disparado os tiros que acabaram com a vida do promotor, enquanto Galeano seria o articulador e financiador do crime.
Já Eiverson Zabaleta, teria sido encarregado de deslocar os assassinos para a praia onde Pecci estava com sua esposa e Monsalve junto com Londoño, mãe e filho, teriam sido encarregados de marcar os passos do falecido representante do Ministério Público.
As autoridades colombianas estão à procura de Gabriel Carlos Luis Salinas, venezuelano, que dirigiu o jet ski em que o assassino viajava de Playa Blanca ao Hotel Decameron. Uma das principais hipóteses da investigação é que o assassinato teria sido gestado a partir das prisões dos Estados Unidos, porém, não está descartada a participação de estruturas do Brasil e do Paraguai na execução.