Pegue seu banquinho… Puccinelli tem mantida condenação por improbidade e suspensão dos direitos políticos

 As pretensões de voltar à Governadoria nas eleições de 2022 estão indo por água abaixo para o ex-governador André Puccinelli (MDB). De acordo com o site O Jacaré, o juiz Dalton Igor Kita Conrado, em substituição na 1ª Vara Federal de Campo Grande, negou embargos de declaração e manteve incólume a sentença contra o italiano, ou seja, ele continua condenado por improbidade administrativa, que inclui a suspensão dos direitos políticos por cinco anos e o pagamento de multa civil equivalente a dez vezes o último salário (R$ 265,8 mil).

 

Com a decisão, o magistrado tira um dos principais discursos do ex-governador para ser candidato em 2022, de que jamais foi condenado pela Justiça. Apesar das suspeitas de corrupção e das ações penais e por improbidade na Operação Lama Asfáltica, no qual é acusado de integrar esquema que desviou milhões dos cofres estaduais, o emedebista é ficha limpa e pode disputar as eleições.

 

Os advogados do ex-governador, Paulo Tadeu Haendchen, Luís Cláudio Alves Pereira e Fábio Rocha, apontaram três omissões para reverter a sentença do juiz Lucas Medeiros Gomes, publicada em maio deste ano. A primeira era de que houve a tentativa de persecução da suspensão condicional. A segunda seria a da análise da competência da Justiça Federal. A terceira seria a respeito do depoimento de testemunhas.

 

Puccinelli foi condenado por coagir eleitores nas eleições de 2012, quando apoiou a candidatura a prefeito do ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, então no MDB. Em vídeos gravados, o emedebista chama funcionários comissionados e determina em qual candidato a vereador eles deveriam votar.

 

O juiz Lucas Medeiros Gomes condenou o ex-governador a perda dos direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de multa de R$ 265,8 mil e à proibição de contratar com o poder público por três anos. A sentença só será aplicada na prática quando transitar em julgado, que pode levar muitos anos. No entanto, o ex-governador será considerado ficha suja caso a sentença seja mantida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

 

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