Fábio Costa foi preso em 11 de outubro de 2020 em sua residência, em Salto del Guairá (Paraguai), escondido em um local acessível por uma churrasqueira. Dali, o Ministério Público Federal afirma que ele se desenhou como proeminente liderança entre cigarreiros. Atualmente, Costa está no Presídio Federal de Mossoró (RN). Ele teve negado pedido para retirar o caso da Justiça Federal, pois ambicionava sua transferência para a penitenciária estadual de Foz do Iguaçu (PR).
Sua defesa, em resposta à acusação, não conseguiu sustentar hipóteses de absolvição sumária no processo decorrente da Teçá, não havendo causas para excluir a prática delitiva. O magistrado também considerou que a denúncia atende às exigências do Código do Processo Penal, sendo mantido o recebimento da denúncia. A Justiça Federal de Naviraí também aguarda resposta a ofício quanto a sua possível transferência –ele solicitou cumprir pena em Catanduvas (PR), mais próximo de sua família.
Além das respostas a Costa, o juiz determinou que a defesa de Fabiano Signori, o “Toro”, apontado como gerente de quadrilhas de cigarreiros na Operação Nepsis, apresente resposta à acusação. Ele foi apontado como “braço direito” de Pingo, atuando como responsável por olheiros, motoristas e batedores e pelo pagamento de propina a autoridades cooptadas para o esquema.
A ação segue em relação a ambos porque os outros denunciados –Carlos Alexandre Goveia, Anderson Carlos Miranda, Anderson Cândido Gomes de Andrade, Hemerson Lopes da Costa, Sidney dos Santos e Jhonatan Rafael da Silva Porto– respondem a acusações em separado ou são considerados foragidos. Com informações do site Midiamax