Em decorrência dos últimos acontecimentos e após receber informações de “salve do PCC” na região, A Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) emitiu alerta geral e determinou a intensificação do policiamento na área.
O delegado-geral de Polícia Civil, Marcelo Vargas, informou à imprensa que chegou a informação do “salve do PCC” e, de pronto, foi feito alerta geral da Polícia no sentido de redobrar questões individuais de segurança. Além disso, os deslocamentos dos policiais do serviço para casa e de casa para o serviço também terão atenção máxima para evitar o que aconteceu com o policial paraguaio que foi morto a tiros quando ia para a unidade policial em Pedro Juan Caballero.
Segundo o chefe da Polícia Civil do Estado, autoridades de segurança se prepararam para possível ataque do PCC em Ponta Porã, no entanto, a represália aconteceu na manhã de hoje (13) com a execução de um policial do lado paraguaio da faixa. Agentes do Garras e de policiais da Delegacia de Homicídios permanecem na cidade sem prazo de retorno a Campo Grande, sendo que policiais militares e até o helicóptero também estão na região.
O clima de apreensão se instalou na fronteira após tentativa fracassada de resgatar o atual chefe do PCC na fronteira, Giovanni Barbosa da Silva, 29 anos, o “Bonitão”, na madrugada de domingo (10). Depois disso, ação da polícia terminou na morte de Blas Daniel Moraes Gonzales, 18 anos, Daniel Irala de Santa Ana, os irmãos Edson Prieto Davalos, 27 anos, e Oscar Prieto Davalos, 23 anos, além de Fredi Portillo Rodriguez, 30 anos, e Oscar Ruben Cardozo Delvalle, 32 anos.
Eles estavam em uma casa no Bairro Julia Cardinal, em Ponta Porã (MS), que ficava em ponto estratégico, na saída para Dourados (MS), a poucos metros do território paraguaio e perto de uma mata. Eles trocaram tiros com a Polícia durante tentativa de abordagem e acabaram mortos.