Os 29 vereadores de Campo Grande tomam posse nesta quarta-feira (1º) e, de cara, já ganham de presente férias de 45 dias e salário reajustado para R$ 26 mil, além de mais R$ 30 mil como verbas indenizatórias para gastar com despesas como telefone, combustível e divulgação de atividades.
Apesar da posse de hoje, a primeira sessão da nova legislatura está marcada para o dia 17 de fevereiro deste ano. Neste ano, a Casa de Leis irá custar R$ 124 milhões aos cofres da Prefeitura Municipal, conforme previsto na LOA (Lei Orçamentária Anual), publicada na segunda-feira (30), no Dioagrande (Diário Oficial de Campo Grande).
O subsídio mensal foi reajustado em 37,5% pelos próprios parlamentares em dezembro de 2023, com validade a partir de janeiro de 2025. Além disso, também foi instituído o pagamento do décimo terceiro salário, que será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, correspondendo à 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo exercício, do valor do subsídio.
Em Campo Grande, o subsídio mensal dos vereadores equivale ao máximo possível (75%) da remuneração mensal dos Deputados Estaduais de Mato Grosso do Sul, o que torna o salário um dos mais altos do País.
Confira os vereadores eleitos em Campo Grande nas eleições 2024:
- Marquinhos Trad (PDT) – 8.567 votos
- Rafael Tavares (PL) – 8.128
- Carlão (PSB) – 6.912
- Silvio Pitu (PSDB) – 6.409
- Veterinário Francisco (União) – 6.371
- Fábio Rocha (União) – 6.314
- Professor Riverton (PP) – 6.271
- Junior Coringa (MDB) – 6.131
- Dr. Victor Rocha (PSDB) – 5.355
- Professor Juari (PSDB) – 5.050
- Flavio Cabo Almi (PSDB) – 5.003
- Luiza Ribeiro (PT) – 4.982
- André Salineiro (PL) – 4.782
- Papy (PSDB) – 4.641
- Ana Portela (PL) – 4.577
- Neto Santos (Republicanos) – 4.576
- Maicon Nogueira (PP) – 4.236
- Delei Pinheiro (PP) – 4.179
- Wilson Lands (Avante) – 4.148
- Herculano Borges (Republicanos) – 4.119
- Beto Avelar (PP) – 4.063
- Dr. Jamal (MDB) – 4.030
- Landmark (PT) – 4.022
- Clodoilson Pires (Pode) – 3.859
- Jean Ferreira (PT) – 3.768
- Dr. Lívio (União) – 3.636
- Ronilço Guerreiro (Pode) – 3.244
- Leinha (Avante) – 3.167
- Otávio Trad (PSD) – 2.426
A distribuição das vagas na Câmara Municipal é proporcional e feita em conta que leva em consideração o quociente eleitoral, divisão do número de votos válidos pela quantidade de vagas no Legislativo. Só elege vereador o partido que alcançar o quociente.
Depois, calcula-se o quociente partidário, obtido a partir da divisão da soma dos votos válidos de cada partido pelo quociente eleitoral. O resultado indica o número de vagas que a sigla pode ocupar na Câmara. Portanto, os candidatos melhor votados dentro do partido preenchem as vagas.