Vai dinheiro e vem o quê? PF prende homem com R$ 212 mil tentando cruzar a fronteira

Durante flagrante em Corumbá (MS), a Polícia Federal prendeu um homem, cuja identidade não foi divulgada, com R$ 212 mil em espécie. Com a prisão, os agentes federais agora estão investigando a prática de evasão de divisas.

A suspeita é que o dinheiro seria usado em crimes transfronteiriços. O preso tinha em seu poder cédulas de R$ 100 e R$ 50. Após prestar depoimento, ele foi liberado, mas a investigação de crimes contra o sistema financeiro vai prosseguir.

O preso pode ter ligação com grupo criminoso desarticulado pela PF no dia 9 de julho, quando deflagrou em Corumbá a “Operação Asclépio”. A quadrilha era voltada à prática de crimes contra o Sistema Financeiro na fronteira com a Bolívia.

A ação teve a finalidade de desarticular uma associação criminosa formada por cinco pessoas, sendo quatro delas membros de uma mesma família, que realizavam ocultação de bens decorrentes da prática dos crimes de evasão de divisas e operação de câmbio não autorizada.

Os alvos movimentaram mais de R$ 26 milhões. A operação visa dar cumprimento a seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. A investigação se iniciou após os genitores de referida família serem presos em flagrante tentando adentrar em território Boliviano, pela fronteira entre as cidades de Corumbá (MS) e Puerto Quijarro (BO), transportando R$ 20,5 mil.

Durante a elaboração do flagrante, o filho do casal pediu para seu amigo retirar certa quantia localizada em uma residência na cidade de Corumbá, momento em que este foi surpreendido na posse de grande volume em espécie. Foram apreendidos um total de R$ 150,5 mil. Dois dos alvos, que eram amigos, cursavam medicina na cidade boliviana de Puerto Quijarro, aproveitando-se do trânsito diário na fronteira Brasil/Bolívia, para praticarem crimes contra o Sistema Financeiro.

Conforme a Polícia Federal, durante as investigações foram verificadas movimentações financeiras atípicas, totalmente diversas das atividades supostamente exercidas pelos investigados. Ao todo, os criminosos movimentaram R$ 26,8 milhões, entre 1º de janeiro de 2017 a 30 de setembro de 2018.

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