Triste números: Polícia Civil prendeu 64 pedófilos nos últimos 12 meses em Mato Grosso do Sul

Nos últimos 12 meses, a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) prendeu 64 pedófilos. O balanço foi divulgado pela Polícia Civil e as prisões são resultado das quatro operações deflagradas durante o ano passado.

Apenas na “Operação Predador”, foram três mandados de prisão, oito de busca e mais cinco presos em flagrante. Só com um motorista de aplicativo de 37 anos, que morava em uma casa no Bairro Jardim Noroeste, a Polícia encontrou 17,5 gigabytes de material de abuso contra crianças e adolescentes.
Já na “Operação Acalento”, realizada em junho de 2022 e desenvolvida em parceria com o Ministério da Justiça, delegados e agentes da DEPCA, resultou no cumprimento de 40 mandados de prisão e dois de busca e apreensão.
Além disso, durante as ações da operação foi feita uma prisão em flagrante pelo crime praticado contra crianças e adolescentes. Um dos presos foi um professor de música acusado de estuprar uma menina de 9 anos de idade em Água Clara.
Na “Operação Sentinela”, foram cumpridos três mandados de prisão e nove de busca e apreensão. Além de nove pessoas presas em flagrante, um deles estudante de Medicina de 38 anos, que foi encontrado em uma casa no Bairro Aeroporto, em Corumbá, com mais de 4 mil arquivos de pornografia infantil.
A “Operação Luz na Infância”, também em colaboração com o Ministério da Justiça, cumpriu três mandados de busca e apreensão e três suspeitos foram presos em flagrante, entre eles um corretor de imóveis de 42 anos, que armazenava material de pornografia infantil em um escritório, na Vila Rica, em Campo Grande.
Os outros dois presos foram um analista de sistema de 34 anos, no Bairro Taquarussu, e um bancário de 56 anos. Com o trio foram apreendidos 1,5 giga de fotos e vídeos com pornografia infantil.
Além disso, durante o ano, a DEPCA lavou diversos autos de prisão em flagrante de suspeitos que foram presos e conduzidos à especializada por equipes da Polícia Militar. Todos os casos resultaram em inquéritos instaurados, relatados e enviados ao Poder Judiciário. Com informações do site Campo Grande News