Os acidentes de trânsito no período de 1º de janeiro a 18 de dezembro deste ano já foram responsáveis por 76 mortes em Campo Grande e, desse montante, 51 foram motociclistas, conforme dados do BPTran (Batalhão de Trânsito da Polícia Militar). Além dos motociclistas, os pedestres são o segundo grupo com mais óbitos, somando 15 vítimas no período analisado.
De acordo com o levantamento da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), de janeiro a novembro de 2022 foram registrados 6.474 acidentes e, desse total, 3.601 tiveram vítimas. Os meses de fevereiro e outubro lideram o ranking de acidentes com 11, em 2º lugar aparece o mês de março com 9, junho com 8, janeiro e maio com 7, julho com 6, agosto e abril com 4, novembro com 3 e setembro com 2 ocorrências.
No ano passado, mesmo que a população tenha trabalhado a questão da pandemia da Covid-19, com menos pessoas na rua, o número de óbitos foi de 86. Para o órgão municipal, desde quando começou a monitorar sistematicamente o trânsito com o Programa Internacional Vida no Trânsito, dois fatores de risco são os principais na causa de acidentes: velocidade acima da permitida na madrugada e conduzir veículos automotores sob o efeito de bebidas alcoólicas.
No primeiro caso, Campo Grande tem regulamentado 50 km/h por hora, porque é uma velocidade de segurança e isso não é baixa velocidade, pois, quando se está a 50 km/h, é possível desviar, frear e, mesmo que o acidente ocorra, não será grave nem fatal. Já no segundo caso, infelizmente os motoristas da Capital continuam considerando normal tomar uma, duas, três ou dez copos de bebidas alcoólicas e se sentir bem para dirigir.
A BPTran informa que as principais vias onde ocorrem acidentes fatais são as avenidas Afonso Pena, Duque de Caxias e Ernesto Geisel por serem as mais longas e com grande fluxo de veículos. A Agetran segue realizando
campanhas preventivas e educativas, que se dão por meio de palestras nas empresas, por meio de vídeos e nas abordagens educativas.