Já em relação aos casos confirmados, o aumento foi de 116,4%, considerando os 310 registros da semana 5 e os atuais 671 da semana 6, enquanto os óbitos também dobraram e agora a SES investiga duas mortes.
O documento também amplia para 10 o total de municípios com alta incidência de dengue, considerando os casos prováveis, sendo eles: Aral Moreira, paranhos, Sete Quedas, Costa Rica, Coronel Sapucaia, Laguna Carapã, Chapadão do Sul, Rochedo, Brasilândia e Tacuru. Somente as cidades de Ribas do Rio Pardo, Glória de Dourados, Inocência, Juti, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Sonora e Taquarussu ainda não notificaram casos prováveis da doença.
Os casos prováveis de dengue até a sexta semana epidemiológica apontam que 20, 83% das notificações são referentes a pessoas entre 20 e 29 anos, seguidas por pessoas entre 30 e 39 anos (18,06%), crianças e adolescentes entre 10 e 19 (15,40%); e adultos entre 40 e 49 anos (13,09%). A maior parte dos pacientes é de mulheres (53,2%), com 46,8% das notificações referentes a homens.
A campanha de vacinação contra a doença está exclusiva para crianças de 10 a 11 anos em razão da doença ser mais agressiva para crianças desta faixa etária. A expectativa é que conforme mais doses do imunizante cheguem ao Estado, as faixas etárias sejam ampliadas.
A vacinação começou no domingo (11) após a chegada de 69 mil doses da vacina Qdenga no Estado. O mutirão de vacinação contra a dengue segue nesta terça-feira (13) em Campo Grande. A cidade recebeu 24.639 doses da vacina Qdenga para imunizar crianças de 10 e 11 anos.