Na terra sem lei, mais um fim de semana violento com mais duas execuções e muita bala!

O fim de semana na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul foi novamente violento com mais duas execuções, o que eleva para 111 assassinatos somente neste ano na região. A primeira morte foi do suplente de deputado do Departamento de Amambay, no Paraguai, Carlos Rubén Sanchez Garcete, mais conhecido como “Chicharõ”, que foi executado na manhã de sábado (07), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS).

Já a segunda execução foi de Everton Salina Neves, 21 anos, que foi morto na noite de sábado (07), enquanto tocava violão na Praça da Vila Pôr do Sol, em Antônio João (MS), por dupla de motocicleta. Na primeira execução, Carlos Rubén foi morto a tiros por pelo menos 10 homens armados com fuzis e armas semiautomáticas, que dispararam contra o veículo onde dormia o suplente de deputado após ter passado a madrugada com vários amigos na residência dele no Bairro Maria Victória, em Pedro Juan Caballero.

De acordo com a Polícia Nacional do Paraguai, o grupo armado invadiu a residência de Carlos Rubén, que era irmão do prefeito de Capitán Bado, Denilson Sánchez Garcete, e recentemente denunciou para as autoridades paraguaias que estaria sendo ameaçado de morte. A vítima tinha um prêmio pela sua cabeça no valor de US$ 1 milhão, colocado por grupos de traficantes que atuam em Capitán Bado e a execução teria sido facilitada por um dos comparsas de “Chicharõ”, que estaria na festa.

Já o assassinato em Antônio João, conforme boletim de ocorrência, testemunhas contaram que fazia algumas horas que Everton Neves estava sentado no banco da praça tocando violão na companhia da namorada, quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta e atingido a tiros pelo passageiro. Assustada, a namorada dele saiu correndo e não retornou mais, sendo que no local foram recolhidas 4 cápsulas deflagradas de pistola calibre 9 mm.

A mãe do rapaz entregou o celular da vítima à polícia para fins de investigação e o corpo foi levado para o Iml (Instituto Médico Legal) de Ponta Porã para exame necroscópico. Não há informação sobre a motivação do crime, nem se os atiradores foram identificados. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do município.

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