Além disso, pelo 3º dia consecutivo, Mato Grosso do Sul alcançou número recorde de infecções diárias, com 2.687 positivos, e entre os internados destacam-se os não vacinados, que são maioria nos hospitais locais. Segundo o boletim, o Estado divide o 5° lugar com Espírito Santo, ambos com 80% na taxa de ocupação.
Ficam atrás de Pernambuco, com 81%, Goiás e Piauí, com 82%, Rio Grande do Norte, com 83%, e o Distrito Federal, com 98%. Em relação às capitais, Campo Grande figura entre as sete maiores taxas, empatando os 79% com Teresina, do Piauí. Conforme a fundação, não é possível ignorar a piora no quadro geral, uma vez que a elevada transmissibilidade das novas variantes acaba se refletindo nas internações em UTIs.
Soma-se a isso o verão, estação em que é mais comum o registro de aglomerações e negligência da população para com o uso de máscaras e isolamento social. Visando aumentar a capacidade de atendimentos, a Capital ampliou com dez leitos de UTI nesta semana, instalados no Hospital do Pênfigo, e já planeja inaugurar outros dez nos próximos dias.
Para a Fiocruz, é necessária a preocupação com a parcela da população que ainda não buscou se imunizar. Pessoas vacinadas se mostram menos suscetíveis à infecção, embora a idade e comorbidades possam deixá-las também vulneráveis, ao passo que as não imunizadas podem contrair formas mais graves da doença, como a variante Ômicron, por exemplo.
“É fundamental empreender esforços para avançar na vacinação e controlar a disseminação da Covid-19”, cita o boletim, reforçando a importância da terceira dose, e do uso de máscaras e isolamento social. Conforme a fundação, urge a necessidade de campanhas de conscientização, para que a população se auto isole a partir do aparecimento dos primeiros sintomas, evitando inclusive a transmissão entre pessoas que residem no mesmo domicílio. Com informações do jornal O Estado MS