A 1ª Vara Criminal de Campo Grande condenou o ex-servidor Victor Hugo Ribeiro Nogueira da Silva, de 36 anos, a dois anos de reclusão, em regime inicial aberto, por favorecimento à prostituição dentro da Prefeitura de Campo Grande.
Ele foi absolvido das acusações de coação no curso do processo e de falso testemunho, por falta de provas. O caso dele está relacionado ao processo que também investigou denúncias contra o ex-prefeito e atual vereador Marquinhos Trad (PSD), feitas em 2020.
Victor Hugo chegou a ser preso em agosto de 2022 e foi liberado sete meses depois, com uso de tornozeleira eletrônica. Conforme a sentença, a absolvição das acusações de coação e falso testemunho foi por ausência de provas.
Segundo a denúncia, o réu teria tentado influenciar depoimentos e constranger envolvidos no processo, mas as alegações não foram confirmadas durante a fase de instrução.
Quanto ao crime de favorecimento à prostituição, o juiz entendeu que havia elementos que comprovavam a manutenção de local destinado à exploração sexual, caracterizando o delito. A pena imposta será cumprida em regime aberto, e da decisão ainda cabe recurso.
O ex-servidor ocupou cargos em comissão no Executivo municipal de março de 2017 até 8 de julho de 2022, quando foi exonerado a pedido.
Neste intervalo, passou pela Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos, chegou a ser lotado na Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e trabalhou como “gestor de projetos” no gabinete do ex-prefeito.
O último pagamento que recebeu do município foi de R$ 5.784,63, com os descontos. Com informações do site Campo Grande News
