O juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, comunicou, por meio de despacho, que o julgamento de 11 réus da “Operação Lama Asfáltica”, que investiga o desvio de R$ 7 milhões em obras de manutenção da MS-357, vai durar sete meses, começando em maio, com os depoimentos das testemunhas de acusação, e terminando em dezembro deste ano, com os interrogatórios dos réus.
Segundo o site O Jacaré, trata-se de mais uma denúncia envolvendo o ex-secretário estadual de Obra e ex-deputado federal, Edson Giroto, o empresário João Amorim, dono da Proteco Construções, o ex-deputado estadual Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o “Beto Mariano”, e a ex-presidente da Agesul, Maria Wilma Casanova Rosa.
A ação é uma das que tramita em sigilo na 1ª Vara Criminal, sendo que o processo começou há sete anos, em 2016, e foi marcado por pedidos de perícia e contestações. A Força-Tarefa do Ministério Público apontou o desvio de R$ 7 milhões na rodovia em Ribas do Rio Pardo.
Conforme o magistrado, a audiência vai começar no dia 12 de maio com o depoimento das testemunhas arroladas pelo MPE e, no dia 19 do mesmo mês, terão início as oitivas das testemunhas de defesa, sendo que as primeiras serão Maria Wilma e Êolo Genovês Ferrari.
As audiências para ouvir as testemunhas serão realizadas nos dias 26 de maio e 22 e 23 de junho. As testemunhas de João Amorim, da sócia dele, Elza Cristina Araújo dos Santos, e de Rômulo Tadeu Menossi serão ouvidas ao longo de seis audiências marcadas para os meses de julho, setembro e novembro deste ano.
O magistrado definiu o interrogatório dos réus em dois dias de dezembro: No dia 1º, a partir das 13h30, serão ouvidos: – Edson Giroto, Elza Cristina Araújo dos Santos, Éolo Genovês Ferrari, João Afif Jorge, João Alberto Krampe Amorim dos Santos e José Carlos Martos; no dia 7 de dezembro, no mesmo horário: – Maria Wilma Casanova Rosa, Maxwell Thomé Gomez, Paulo Brum Sant’Ana, Rômulo Tadeu Menossi e Wilson César Parpinelli.