O juiz Aldo Ferreira da Silva Júnior, afastado por peculato e corrupção passiva da 5ª Vara da Família e Sucessões de Campo Grande e denunciado por venda de sentenças, foi “punido” com uma aposentadoria compulsória pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Mesmo afastado de suas funções, devido ao uso de laranjas para esconder a receita de suas transações, o magistrado recebia salário de R$ 38.742,4 e, com as deduções, o rendimento líquido fica em R$ 23.715,39.
Aldo Ferreira da Silva Jr. está afastado do cargo há quase cinco anos, acusado de uma série de denúncias de corrupção. Denunciado por corrupção, ele usava laranjas para esconder a receita de suas transações, do controle do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), conforme o MPE (Ministério Público Estadual). Das três denúncias levadas pela PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) contra o magistrado, duas foram aceitas pelo Órgão Especial.
Desta forma, o juiz tornou-se réu e vai responder por lavagem de dinheiro (denúncia aceita em 7 de julho), além de peculato (subtração ou desvio de dinheiro público), supressão de documento, falsidade ideológica e corrupção passiva (denúncia sobre precatórios aceita ontem, pelo Judiciário).
Ao todo, a terceira denúncia, ainda pendente de julgamento, tem 16 alvos e, na lista, aparecem o juiz, a esposa Emmanuelle Alves Ferreira da Silva (advogada), Jesus Silva Dias (já réu em outra ação), mais sete advogados, psicóloga e pecuaristas.
Para o MPE, todos devem responder por corrupção, sendo que a denúncia também pede a perda do cargo do juiz Aldo Ferreira da Silva Júnior, perda de R$ 5,4 milhões do produto da corrupção e pagamento de indenização de R$ 24,2 milhões por danos morais à sociedade.
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