Dados da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) revelam que de 1º de janeiro até dia 2 de fevereiro deste ano ao menos 15 pessoas foram mortas durante confronto com a Polícia em Mato Grosso do Sul, o que dá, em média, uma morte a cada dois dias.
Somente entre sexta-feira (31) e ontem (2), foram mortos Donizete Mário do Santos, em Dourados, Leonardo Diego Fagundes Lourenço, na Vila Nhá Nhá, em Campo Grande, e outros três ainda não identificados, sendo dois homens e uma mulher, após tentativa de roubo em um comércio de joias no centro da Capital.
Cabe destacar que em um dado comparativo, o número de mortes por “intervenção de agente de Estado” já se iguala aos mesmos 15 óbitos ocorridos entre janeiro e fevereiro de 2024. Desde primeiro de janeiro de 2023, quando o governador Eduardo Riedel (PSDB) assumiu, até o fim do ano passado, 217 pessoas morreram em Mato Grosso do Sul em decorrência da chamada “intervenção policial”.
O número supera as 200 mortes provocadas por policiais ao longo dos quatro anos da gestão anterior, do também tucano Reinaldo Azambuja. Nos supostos confrontos que resultaram na morte de 217 pessoas desde o começo de 2023, nenhum policial foi morto. Não existe registro nem mesmo de ferimento. Disparos ou danos contra viaturas foram menos de meia dúzia.
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