Estado retira obrigatoriedade do uso de máscara em lugar fechado, mas Capital ainda mantém

O Governo do Estado informou, nesta quarta-feira (09), o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em lugares fechados a partir desta quinta-feira (10), entretanto, a Prefeitura de Campo Grande decidiu pela continuidade da exigência do uso em lugares fechados. O secretário estadual de Saúde, Geraldo Rezende, justificou a decisão por conta da queda vertiginosa no número de mortes e internações por Covid-19.

 

Já o secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, que é o presidente do Programa Prosseguir, acrescentou que, após longa avaliação, tomou a decisão de liberação do uso de máscaras em lugares fechados. O secretário estadual de Governo, Eduardo Rocha, informou que será publicado nesta quinta-feira o decreto liberando o uso de máscaras em casos necessários.

 

Ainda segundo o secretário estadual de Saúde, a alguns grupos, porém, se mantém a recomendação de uso de máscaras. “Essa recomendação é uma indicação para essas pessoas que estão mais propensas a serem contaminadas, e correm risco de contraírem a doença numa forma grave, se não usarem máscara”, afirmou.

 

Além disso, explicou que a realidade continuará sendo monitorada pelo Governo do Estado. “Precisamos nos manter atentos a algumas situações que precisamos superar ainda, como a baixa adesão da população à dose de reforço e a imunização da população infantil, que ainda está em cerca de 50%”, finalizou o secretário.

 

Por sua vez, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, liberou a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial somente em locais abertos, continuando a exigência em áreas fechadas. A última decisão em relação a isso, em nível municipal, foi em novembro do ano passado, quando ele manteve o uso em espaços abertos.

 

Campo Grande atendeu entendimento da promotora de Justiça Filomena Fluminham, que esteve no encontro com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Na Capital, a obrigatoriedade se mantém para o transporte público, escolas, aplicativos de carona e profissionais de saúde, mas em restaurantes, shoppings e supermercados, a obrigação se transforma em recomendação.