Envolvido em golpes, empresário de Ponta Porã se veste de índio para protestar contra Lula em Brasília

Os protestos contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno da eleição presidencial estão indo do trágico ao cômico nos quase 60 dias de manifestações por várias partes do Brasil, em especial na Capital Federal. A mais recente do momento é o fato de o empresário de Ponta Porã (MS), José Paulo de Alfonso Barros, mais conhecido como “Paulinho Seguros”, ter se vestido de índio para participar dos atos contra a posse de Lula em Brasília (DF).

 

Segundo as informações do Diário Digital, ele foi fotografado na cidade juntamente com vários indígenas protestando contra Lula pelo fato de o presidente diplomado já ter sido preso sob a acusação de corrupção. No entanto, Paulinho Seguros também já esteve preso por decisão do juiz federal Dalton Kita Conrado, da 5ª Vara Federal de Campo Grande (MS), por ser um dos sócios da RSI Consultoria e Investimento, acusada de dar golpe em investidores com a promessa de lucro de até 400%.

 

Na fronteira, o empresário tem uma empresa corretora de seguros, que também atuava no esquema fraudulento que lesou quase duas mil pessoas em diversas partes do Brasil, principalmente em Campo Grande (MS), Dourados (MS) e em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã. Antes de ser preso, ele foi até Londres, na Inglaterra, para liberar US$ 15 milhões, com a intenção de repatriar o dinheiro e manter o esquema.

 

Além disso, Paulinho Seguros foi um dos quatro presos durante a “Operação Romeu Sierra Índia”, deflagrada pela Polícia Federal para apurar golpe de investimentos. Porém, ele alegou à Justiça que foi vítima de Diego Rios dos Santos, o “Pedrinho Rios”, e teria feito vários boletins de ocorrência após descobrir o golpe nos investidores. Entre as vítimas da suposta organização criminosa estavam policiais, militares, promotores e até juízes.

 

É o fim da picada!!!