Com vazamento de vídeo íntimo, vereador Tiago Vargas chora e diz sofrer ameaças… Será?

A maré não está para peixe nos oceanos navegados pelo vereador novato, bailarino e aprendiz de feiticeiro Tiago Vargas (PSD). Após ter um vídeo íntimo vazado, o “nobre” parlamentar chorou durante a sessão da Câmara Municipal de Campo Grande de ontem (4) e, sem citar nomes, alegou estar sendo perseguido, tendo até sofrido ameaças de morte.

Tudo começou depois que Tiago Vargas chamou o colega de partido e de Casa de Leis, vereador Beto Avelar, para a “porrada” durante a sessão da última terça-feira (2). Em bate boca, Beto Avelar, líder da prefeita Adriane Lopes (Patriota), insinuou que Tiago Vargas não respeita as mulheres, referindo-se ao vídeo gravado pelo colega tendo relação sexual com uma mulher e depois distribuído na Internet.

Na sessão de ontem, Tiago Vargas disse que realmente fez o vídeo em 2003, mas, jamais faria novamente. “Me avisaram que teriam o vídeo e após uma denúncia ele vazou. Quem faz isso é bandido. Fui ameaçado de morte, procurei a delegacia e como se não bastasse, ameaçaram meu filho de 11 anos. A polícia vai investigar e se mexerem com meu filho eu não respondo por mim”, disse o edil.

Conhecido por apoiar o conservadorismo, o vereador foi às lágrimas com a circulação do vídeo íntimo, sendo que as imagens foram vazadas nesta semana e Tiago Vargas alega que é coisa antiga, de quando ele ainda era menor de idade. O parlamentar também acredita que as imagens só foram divulgadas por pura perseguição política, mas não citou nomes dos supostos perseguidores.

Ainda na manhã de ontem, o vereador também comentou sobre o fato de o MPE (Ministério Público Estadual) encaminhar ofício à Delegacia-Geral de Polícia Civil pedindo a abertura de um inquérito contra ele por abuso de autoridade ao ter humilhado uma enfermeira na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário. “A política é podre. Eu sou ameaçado quando vou fiscalizar a saúde pública, a todo momento eu sou ameaçado. Às vezes, tenho vergonha de falar que sou vereador. A política é uma podridão”, disse.