Tudo começou depois que Tiago Vargas chamou o colega de partido e de Casa de Leis, vereador Beto Avelar, para a “porrada” durante a sessão da última terça-feira (2). Em bate boca, Beto Avelar, líder da prefeita Adriane Lopes (Patriota), insinuou que Tiago Vargas não respeita as mulheres, referindo-se ao vídeo gravado pelo colega tendo relação sexual com uma mulher e depois distribuído na Internet.
Na sessão de ontem, Tiago Vargas disse que realmente fez o vídeo em 2003, mas, jamais faria novamente. “Me avisaram que teriam o vídeo e após uma denúncia ele vazou. Quem faz isso é bandido. Fui ameaçado de morte, procurei a delegacia e como se não bastasse, ameaçaram meu filho de 11 anos. A polícia vai investigar e se mexerem com meu filho eu não respondo por mim”, disse o edil.
Conhecido por apoiar o conservadorismo, o vereador foi às lágrimas com a circulação do vídeo íntimo, sendo que as imagens foram vazadas nesta semana e Tiago Vargas alega que é coisa antiga, de quando ele ainda era menor de idade. O parlamentar também acredita que as imagens só foram divulgadas por pura perseguição política, mas não citou nomes dos supostos perseguidores.
Ainda na manhã de ontem, o vereador também comentou sobre o fato de o MPE (Ministério Público Estadual) encaminhar ofício à Delegacia-Geral de Polícia Civil pedindo a abertura de um inquérito contra ele por abuso de autoridade ao ter humilhado uma enfermeira na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário. “A política é podre. Eu sou ameaçado quando vou fiscalizar a saúde pública, a todo momento eu sou ameaçado. Às vezes, tenho vergonha de falar que sou vereador. A política é uma podridão”, disse.