Os comerciantes da região central de Campo Grande procuraram a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) para solicitar uma intervenção junto à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) para cobrar celeridade no retorno do estacionamento rotativo pago, o conhecido parquímetro, para que voltem a sobrar vagas para os veículos dos clientes.
Segundo levantamento realizado pela Agetran, o retorno dos parquímetros prevê a criação de 6,2 mil vagas, sendo que o projeto de lei foi enviado pelo Executivo municipal em março de 2024 para a Câmara Municipal e aprovado pelos vereadores, tendo sido sancionado pela prefeita Adriane Lopes (PP) em abril do mesmo ano, liberando o retorno dos parquímetros, com a possibilidade de ser estendido, inclusive, para os bairros.
Sem nada para regular o fluxo de veículos na região central, quem sente o impacto são os comerciantes da área, que viram o fluxo de consumidores diminuir. Por isso, enquanto os parquímetros não retornam, os lojistas querem a possibilidade de parcerias com proprietários de estacionamentos particulares em uma tentativa de atrair de volta os clientes.