Caso Sophia: perícia vê tentativa de alterar cena do crime e encontra sêmen e lubrificante no local

Laudo pericial feito pelos peritos da Polícia Civil na casa onde a menina Sophia Ocampo, de apenas 2 anos de idade, foi morta pelo padrasto Christian Leitheiem com conivência da mãe Stephanie de Jesus da Silva, revelou que a cena do crime teve tentativa de alteração e foram encontrados desde fraldas sujas em sacos a latas de cerveja, bem como lubrificante já usado e sêmen humano.

 

Ainda segundo o site Midiamax, na área de serviço foi notado que recentemente roupas haviam sido lavadas e, em específico, uma toalha branca chamou a atenção da perícia já que estava separada das outras roupas estendidas no varal. Na sala, tinha um colchão no chão e sobre ele uma colcha, de cor rosa, onde os peritos encontraram três manchas, sendo uma de cor marrom e outras duas sendo uma delas, de cor avermelhada, sugerindo ser sangue.

 

Na outra mancha encontrada foi usado luz azulada e com auxílio de óculos de coloração amarela pode-se perceber que se tratava de sêmen. Ainda na sala vários medicamentos foram encontrados que iam desde para tratamentos de dores de cabeça, anti-inflamatórios, dores de garganta e prisão de ventre.

 

Também na sala foram encontrados dois tubos de lubrificante feminino, sendo um deles aberto e quase no final, em cima de um móvel ao lado do colchão que estava no chão da sala e outro em cima de um móvel onde ficava uma CPU, que foi apreendida para passar pela perícia.

 

No quarto haviam brinquedos espalhados, um ventilador quebrado e a cama também estava com o estrado quebrado. Uma toalha pendurada na porta do guarda-roupa foi periciada e encontrado vestígios de sêmen. Na cozinha havia louças na pia por lavar e outras limpas, e no banheiro tinha uma banheira, de cor rosa, com água limpa em seu interior.

 

Segundo a conclusão da perícia, havia objetos e vestígios remetendo à prática sexual na sala e no quarto e um alinho que destoava da desordem na sala e no quarto, além de limpeza recente no banheiro, o que sugere possível tentativa de alteração da cena na residência. “Não é possível concluir nesse trabalho a existência de vestígios inequívocos de morte violenta em tal residência, não se descartando o prejuízo ante a falta de preservação do local durante o período entre a prisão dos supostos autores e a chegada da equipe pericial na residência.”, trouxe o laudo.