Além de beneficiar os donos de imóveis na região, a decisão da chefe do Executivo põe fim a uma ação judicial movida pela Associação de Moradores do Loteamento Nova Esperança, cujo valor já estava em R$ 22,4 milhões, contra a Prefeitura Municipal.
Segundo informações do Executivo municipal, após levantamento georreferencial iniciado em 2021, foi definido o projeto e os 354 imóveis foram selados, tendo os dados levados ao cartório para a realização das matrículas individuais.
Entenda o caso
No ano de 2017, a Associação de Moradores entrou com o processo para regularização da área perto da Avenida Ernesto Geisel, região da Vila Nhanhá. Conforme a associação de moradores, o loteamento Nova Esperança foi criado em 1989, com demarcação de 280 lotes, com medida de 200 metros quadrados.
Também foram definidos o arruamento, rede de água potável, rede elétrica, iluminação pública, rede telefônica e posto de saúde. Cada morador recebeu um lote e um título provisório, com promessa de regularização em 60 dias.
“Ocorreu que chegou o fim do mandato do prefeito Lúdio Coelho e nada aconteceu, sendo que da entrega dos lotes em diante (1989), todos os anos em época de eleição diversos candidatos a cargos eletivos públicos peregrinam no loteamento, que hoje é bem populoso, prometendo mundos e fundos aos pobres moradores”, reclamou a Associação.