Ainda sobre a avaliação sem noção realizada na Semed (Secretaria Municipal de Educação) de Campo Grande, o Blog do Nélio foi informado que a chefe da Divisão de Informações Gerenciais, Valesca Jovê Cesar Naime, teria obrigado todos os servidores lotados no setor que chefia a se identificarem, não era obrigatória a identificação.
No entanto, a senhora Valesca Naime, abusando de sua autoridade, obrigou cada um dos servidores, após terem respondido acreditando que ninguém saberia qual seria sua avaliação, a colocarem seus nomes no formulário na frente dela. Claramente configurando assédio moral, aterrorizando os servidores com a possibilidade de sofrerem retaliações de acordo com nota atribuída a ela como chefe.
Entenda o caso
Na semana passada, com a plena convicção de que continuará à frente do cargo mesmo após a saída do prefeito Alcides Bernal e posse do prefeito eleito Marquinhos Trad, a atual secretária municipal de Educação, Leila Cardoso Machado, adotou um método nada convencional para fazer uma verdadeira caça às bruxas dentro da pasta.
A digníssima secretária de Educação, que de educada não tem nada, resolveu encarnar o famoso personagem da Disney, o “Professor Pardal”, e “inventou” um questionário, que cruza informações, para avaliar o desempenho do “servidor” comissionado e, aquele que não responder conforme a cabeça da senhora Leila Cardoso Machado, vai parar no olho da rua antes mesmos do fim do ano.
No tal questionário, que foi repassado por email e reforçado por meio de um grupo de Whatsapp dos funcionários da Secretaria de Educação, é informando que o objetivo do “documento” seria para “avaliar de zero a dez cada integrante do grupo de trabalho em cada item relacionado ao setor”. Os itens relacionados são: pontualidade, assiduidade, trabalho em grupo, desempenho, liderança, ética, comprometimento, atendimento externo e disponibilidade.
Esses itens aparecem à frente do nome de cada servidor para que os “colegas” deem as notas, que variam de zero a dez. Como assim cara pálida? Que critérios um ou terá para avaliar o desempenho do companheiro de trabalho? E se eles já não se dão bem?
Ou seja, além de obrigar o servidor a responder a avaliação, ainda faz com que o cidadão seja um dedo duro de primeira, pois, se der notas baixas para o colega, obviamente estará entregando a conduta diária e, o mau servidor, será demitido ou exonerado do cargo.