Segundo o site “O Jacaré”, o desembargador Marcelo Câmara Rasslan, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), concedeu liminar apresentada pela defesa do réu, suspendendo o julgamento.
O magistrado acatou pedido para postergar ainda mais o desfecho da denúncia feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em 6 de março de 2017.
Para o desembargador, “há necessidade de melhor apuração dos fatos antes do regular prosseguimento da ação” na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. A defesa de Scaff apontou que a investigação teria começado a partir de denúncia anônima, o promotor não teria sido o natural para apurar os crimes e ainda houve direcionamento de juízo.
Ele e a esposa, Karina Mauro Ribeiro Scaff, foram acusados de enriquecimento ilícito e teriam recebido mais de R$ 10 milhões em propina.
A ação de improbidade foi fatiada em várias ações. Nesta ação, o tribunal excluiu todos os demais réus e só manteve Scaff e o empresário Guilherme Muller.
O juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, negou pedido da defesa e manteve a tramitação da denúncia, marcando o julgamento para esta sexta-feira (10), mas, com a decisão do desembargador Marcelo Rasslan, está tudo suspenso.