A situação da prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), que venceu eleição suplementar realizada neste ano, está cada dia mais insustentável no que diz respeito à ética. Depois que desobedeceu da Justiça e nomeou Luiz Carlos Alves da Silva do cargo de secretário municipal de Saúde, mesmo ele sendo condenado por improbidade administrativa, agora a “nobre” gestora municipal foi mais longe e nomeou o próprio genro, o ex-diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esporte) de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), como secretário municipal de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial de Sidrolândia, via decreto, na edição de ontem (3). Claudinho Serra concorreu ao cargo de vereador na Capital nas eleições de 2020 e ficou como suplente. Após isso, foi convidado a comandar a Funesp da Capital. Ele publicou na quarta-feira (1º), nas redes sociais, que pediu exoneração do cargo para morar em Sidrolândia, onde a esposa, Mariana Serra Camilo, que é filha da prefeita, reside e passa por situação de gravidez de risco.
Na publicação do Facebook, Serra destacou que “saiu da Funesp com o coração dividido”, e enumerou as entregas que fez como gestor da fundação. Agora, Serra vai comandar a Secretaria de Fazenda, do primeiro escalão, administrando a área financeira e tributária. A nomeação de Claudinho Serra está dentro da normalidade, não é ilegal, mas é imoral. Porém, nada que surpreenda vindo a prefeita Vanda Camilo, afinal, para quem está respondendo na Justiça por ter nomeado um secretário condenado por improbidade administrativa, que mal faria a nomeação do genro?
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