Diferentemente das edições anteriores, os procedimentos serão para pessoas que aguardam na fila do SUS (Sistema Único de Saúde), principalmente aquelas que tiveram procedimentos desmarcados durante a pandemia de covid-19, e serão realizados dentro de hospitais e não mais em tendas.
Segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), os hospitais passaram a pandemia atendendo casos de Covid-19, enquanto um grande número de pessoas ficaram aguardando os procedimentos e, por isso, o Estado está acionando até os hospitais privados.
Ele destaca ainda que o objetivo principal é ao menos diminuir a fila, pois são 70 mil aguardando cirurgias e 60 mil querendo exames. Para isso, serão investidos R$ 120 milhões e, caso necessário, vai colocar mais recursos.
Na modalidade Examina MS, são 55 tipos de exames, totalizando 33 mil diagnósticos de média e alta complexidade. No Opera MS, são 5,4 mil cirurgias por mês, somando 70 mil procedimentos ao longo de 13 meses. Entre os procedimentos estão cirurgias eletivas de hérnia, catarata, ginecológicas, retirada de útero, ortopédicas entre outras. Também serão realizados exames de tomografia, ressonância, ultrassom, raio-x, colonoscopia e endoscopia.
O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, disse que a pasta está credenciando hospitais e clínicas particulares para a Caravana, que precisa passar por licitação. A ortopedia é a área de maior demanda, sendo que há uma grande necessidade por cirurgias no ombro, no joelho e nos quadris.
Ainda segundo o secretário, a expectativa é realizar neste mês de 700 a 1 mil procedimentos, totalizando de 70 mil a 100 mil ao longo do programa. Já aderiram ao programa 55 hospitais particulares e beneficentes.