O julgamento dele foi marcado por confusão com direito a bate-boca entre acusação e defesa, além a evacuação do plenário. Dos 14 anos de prisão, 11 anos da pena equivalem ao crime de homicídio privilegiado (quando o acusado age sob violenta emoção), qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima. Pelo porte de arma, o conselho de jurados da 2ª Vara do Tribunal do Júri também considerou ele culpado e, por isso, ganhou mais 2 anos e 4 meses e 15 dias-multa de pena.
A tese de homicídio privilegiado foi sustentada pelo próprio advogado do réu, Alex Viana de Melo, que alegava que o cliente agiu movido pela raiva após sofrer meses de agressões verbais e até físicas por parte da vítima. Após se envolver em confusão e troca de ataques com o promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos o advogado de Bruno de Oliveira, Alex Viana de Melo, informou que vai pedir anulação do julgamento por acreditar que a briga “influenciou no resultado do julgamento”.
O promotor e o advogado do réu bateram boca momentos antes do fim do júri. Para sustentar a tese de que o cliente é um “sobrevivente” e que as circunstâncias da vida o levaram a ter uma arma para se defender, o advogado passou a tocar no nome do promotor e também do juiz. Douglas dos Santos irritou-se e chegou a dizer que Alex Viana era “advogado do PCC” e a chamá-lo de “canalha”. O juiz Aluízio Pereira dos Santos pediu reforços da Polícia Militar e mandou retirar os presentes do plenário.
O magistrado disse ainda que vai comunicar o ocorrido ao MPE (Ministério Público Estadual) e à OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul). “Vocês vão ter que dar explicação à chefia de vocês, eles que vão avaliar se isso é correto ou não. Muito desagradável, muito chato”, disse. Com informações do site Campo Grande News