Caso “Playboy da Mansão”: Juiz recusa exame de insanidade mental de Jamil Name. Vai vendo!

A situação do empresário campo-grandense Jamil Name, 83 anos, que está preso desde o dia 27 de setembro de 2019 sob a acusação de chefiar milícia armada responsável por várias execuções na Capital, ficou mais complicada perante à Justiça.

O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, indeferiu pedido de abertura de incidente de insanidade mental do octogenário no caso do assassinato de Marcel Costa Hernandes Colombo, mais conhecido como “Playboy da Mansão”.

Segundo o site Campo Grande News, no requerimento, que foi apresentado em 21 de janeiro deste ano, a defesa alega que o empresário é portador de diversas doenças crônica, está preso desde 27 de setembro de 2019 e submetido ao regime mais rígido no Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

O documento cita declarações de Jamil Name em interrogatórios e audiências como indicativos de ocasiões que revelam ausência de discernimento razoável e completa deturpação da realidade. Ele ameaçou um policial e disse ter R$ 600 milhões disponíveis para ministro em uma proposta de suborno.

No último dia 10 de fevereiro, o juiz indeferiu o incidente de insanidade mental e a tramitação do pedido em segredo de Justiça. O magistrado afirma que, durante realização de recente audiência, não “vislumbrou infundada dúvida sobre a integridade mental” do preso.

A fase de audiência do processo pela execução do “Playboy da Mansão” em 2018 foi aberta na semana passada. Na ocasião, a Polícia Civil buscou evidenciar a ligação dos acusados de integrar a milícia com o homicídio, mostrando que ele era vigiado pelo grupo.

A defesa dos acusados quis demonstrar o caráter explosivo da vítima, que poderia ter outros inimigos. O motivo da morte seria briga dentro da boate, em 2016, entre Jamil Name Filho e o “Playboy da Mansão”. O desentendimento foi por balde de gelo, que tomou proporções por conta de insultos.