Há exatamente um mês a fronteira do Brasil com o Paraguai assistia a execução de um crime cinematográfico. A morte do narcotraficante Jorge Rafaat na cidade de Pedro Juan Caballero, cidade vizinha a brasileira Ponta Porã.
O espetacular de tudo isso é que foi usada uma metralhadora de alto impacto, uma .50 que furou o carro blindado de Raffat e o aniquilou imediatamente.
Morria ali o homem mais poderoso daquela região do Paraguai guindado pelo tráfico e contrabando.
Ele era conhecido na cidade paraguaia como um grande empresário, dono de várias lojas de revenda de pneus. Tinha uma mansão protegida por seguranças e fazia todo dia o mesmo percurso entre a casa e o trabalho.
Por que então a Justiça Federal do Brasil não pediu a extradição dele já que Rafaat estava condenado a quase 50 anos de prisão por crimes em território brasileiro?
Pelo menos por enquanto essa pergunta está sem resposta. A Justiça se calou em MS e não responde a essa questão.
As perguntas sobre esse caso são inúmeras.
Cadê os 100 homens que a polícia paraguaia disse que agiram no crime?
Qual o desenrolar das investigação?
O que as autoridades brasileiras e sul-mato-grossenses fizeram para melhorar a segurança e proteger a população na fronteira?
Quem foi o mandante e custeou o crime?
Como essa arma potente chegou em Pedro Juan Caballero?
A verdade é uma só. Quando o Estado é fraco a bandidagem toma conta.
Conheça o caso nos links abaixo:
https://blogdonelio.com.br/um-crime-de-mais-de-um-milhao-de-dolares/