Porém, algumas farmácias de Campo Grande já têm cobrado valor com o reajuste. Entretanto, a CMED ainda poderá solicitar documentos ou informações adicionais para confirmação de dados ou esclarecimento de dúvidas, antes de que o estabelecimento aumente o valor.
Além disso, as empresas produtoras ainda deverão dar ampla publicidade aos preços de seus medicamentos, por meio de publicações em mídias especializadas de grande circulação, conforme a CMED. As unidades de comércio varejista deverão manter à disposição dos consumidores e dos órgãos de proteção e defesa do consumidor as listas dos preços de medicamentos atualizadas.
O reajuste dos remédios tem como base o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mede a inflação oficial do Brasil. Além disso, são utilizados outros três fatores, conforme o órgão público, apelidados de X, Y e Z.
Em publicação no site oficial de notícias, o CRF (Conselho Regional de Farmácia) de Mato Grosso do Sul afirmou que este é o maior reajuste feito nos últimos 10 anos no Brasil. Farmácias não podem vender remédios a preços maiores que o PMC (Preço Máximo ao Consumidor) por lei.