Os deputados federais sul-mato-grossenses Dagoberto Nogueira (PDT), Vander Loubet (PT), Beto Pereira (PSDB) e Loester Trutis (PSL) gastaram, juntos, mais de R$ 1,2 milhão de cota parlamentar neste ano de 2020, ou seja, mais de R$ 300 mil por cabeça. Em ano de pandemia, as sessões foram realizadas de forma remota e muitos diminuíram gastos com passagens aéreas, hospedagem e alimentação, mas a regra não foi geral.
No ranking de gastos, o líder é Dagoberto Nogueira, com R$ 382.906,55, seguido por Vander Loubet, com R$ 329.940,17, Beto Pereira, com R$ 329.914,91, e Loester Trutis, o “Tio Trutis”, com R$ 317.559,84. Os demais deputados federais do Estado tiveram gastos abaixo de R$ 190 mil, tendo, pela ordem, Bia Cavassa (R$ 182.894,84), Rose Modesto (R$ 166.720,05), Luiz Ovando (R$ 158.452,98) e Fabio Trad (R$ 54.911,08).
Os parlamentares elencaram nas despesas a manutenção de escritório, telefonia, serviços postais, alimentação, divulgação de atividade parlamentar, locação de veículos, combustíveis, passagens aéreas, hospedagem, alimentação; consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, entre outras. O pedetista Dagoberto Nogueira utilizou entre R$ 30 mil e R$ 38 mil de janeiro a novembro, enquanto em dezembro ele diminuiu para R$ 11.230,15.
Já Vander Loubet utilizou de R$ 17 mil até R$ 59 mil entre os meses de janeiro e novembro, enquanto em dezembro ele usou R$ 640,37 com serviços postais. Beto Pereira gastou mais no mês de outubro, com o total de R$ 40.876,29 e, em dezembro, o tucano economizou e gastou R$ 105,80. Loester Trutis chegou a gastar R$ 93.300,00 nos três primeiros meses do ano com consultoria. De abril a agosto a média de gastos girou entre R$ 20 mil e R$ 23 mil. Depois o uso da cota foi diminuindo para R$ 15 mil, R$ 12 mil, R$ 11 mil e R$ 609,22 em dezembro.
Bia Cavassa usou mais a cota em fevereiro, com o valor de R$ 36.709,01. Nos meses seguintes ela manteve a média de R$ 19, R$ 13 e 14 mil. Em dezembro houve economia e a parlamentar gastou R$ 1.041,82 da cota. Rose Modesto teve um gasto maior em fevereiro, com R$ 23.849,25. Em abril, maio, junho e julho teve a média de R$ 9 mil, aumentando para R$ 15 e 18 mil em agosto, setembro e outubro. Modesto diminuiu para R$ 14 e R$ 7 mil nos dois últimos meses de 2020.
Luiz Ovando ficou no ranking dos que economizaram e em março foi o mês em que mais gastou: R$ 18.340,25. Ele gastou entre R$ 7 mil e R$ 17 mil entre os meses de janeiro e novembro. Em dezembro, Ovando utilizou R$ 772,30. Fabio Trad diminuiu muito os gastos desde o início da pandemia. Em fevereiro foi o mês com maior valor: R$ 22.165,18. Nos meses seguintes o deputado teve a média de gasto de R$ 2 mil, passando a R$ 92,24 em outubro e R$ 105 em novembro. No mês de dezembro não havia gastos até o fechamento da matéria. Fonte: O Estado. MS