Segundo a Sesau, Campo Grande tem 160 mil doses do imunizante que estarão disponíveis a partir das 14 horas nas unidades de saúde. Do público-alvo inicial, foram vacinadas 66 mil pessoas, em torno de 17% da meta de 300 mil.
A vacinação contra a influenza é a principal estratégia de proteção contra o vírus, considerando o aumento de doenças respiratórias no município. “A imunização é nossa principal aliada, por isso quero convocar todos os campo-grandenses para garantir essa proteção tão importante para a saúde coletiva. Nós estamos passando por um período de aumento de casos e é fundamental que toda a população busque se vacinar”, afirmou a secretária Rosana Leite.
As vacinas contra a influenza são trivalentes, produzidas pelo Instituto Butantan e distribuídas para toda a rede pública de saúde. A composição varia anualmente conforme as cepas do vírus predominantes. Neste ano, as vacinas possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria), conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na terça-feira (30), a Prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência por conta do elevado número de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) registrados, o que tem levado a sobrecarga dos serviços de saúde e maior demanda por internação hospitalar.
Atualmente, 29 crianças que dependem de oxigênio aguardam na fila por uma vaga em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O município tenta abrir novos leitos hospitalares pediátricos, devido a elevação na demanda por internação.
“Em quantidade da SRAG, no ano passado foram 1.400. Esse ano são mil, porém o tempo de internação desses nossos pacientes está chegando de 10 a 15 dias. O que significa que não há um giro de leito.
Painel de participantes fechado