Polícia prende donos de bar na Rua 14 de Julho que vendiam “maconha gourmet” na região

A Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) prendeu, ontem (11), os donos do bar “Fumaça Fina”, localizado na Rua 14 de Julho, no centro de Campo Grande (MS), por tráfico de drogas.

Conforme a Polícia Civil, o casal de empresários, identificados como Rubens Arguello e Mayara Bispo, vendia a “maconha gourmet” para os clientes do estabelecimento comercial e também para os demais frequentadores dos outros bares localizados na Rua 14 de Julho.

O delegado de Polícia Civil Hoffman D’Ávila, titular da Denar, explicou ao site Campo Grande News que já monitorava o fornecedor do casal, que não teve o nome divulgado, há cerca de 10 dias.

A Polícia Civil apurou que a droga vinha de Corumbá (MS) e, quando chegava a Campo Grande, o traficante fazia entregas delivery e aceitava pagamento via Pix. Os policiais civis flagraram o momento em que o narcotraficante fazia a entrega de drogas no condomínio onde mora, no Jardim São Lourenço.

O comprador era o casal de empresários, que estava em um veículo Volkswagen Polo acompanhado de uma criança de 10 anos. Diante do flagrante, os três foram abordados. “O casal estava manuseando a droga na frente da criança”, disse Hoffman, completando que Mayara Bispo quebrou o celular no momento da abordagem.

O fornecedor e o casal acabaram presos pela equipe da Denar. Em buscas no apartamento do narcotraficante e na residência do casal, no Bairro Nova Lima, os policiais civis apreenderam balança, maconha, haxixe e droga sintética, como LSD e MDMA.

O delegado afirmou que a droga apreendida é chamada de gourmet pelo fato de ser mais forte que a comum. “Tem o THC mais apurado, mais forte em relação aos seus efeitos e também mais cara, chamada de gourmet em relação à clientela que a procura”, detalhou, lembrando que o THC ou Tetrahidrocanabinol é a principal substância psicoativa encontrada na cannabis.

O traficante em questão comprava a droga de fornecedores de Corumbá, por R$ 4 mil o quilo. Depois, revendia na Capital por R$ 10 mil, também o quilo. Além de comercializar para usuários, ele repassava em grandes quantidades para outros narcotraficantes, como no caso dos donos do bar.

Em depoimento, o casal afirmou que tinha droga em casa para uso medicinal. Os três presos aguardam por audiência de custódia.

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