Os agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai) fecharam, em Assunção, capital do país vizinho, um laboratório que produzia e comercializava maconha modificada geneticamente para ter alto poder de THC, que é a substância que dá o poder alucinógeno no entorpecente.
De acordo informações, o grupo montou alguns laboratórios e usavam técnicas de manipulações genéticas para modificar a droga, chamada de “maconha gourmet”, que era cultivado em locais preparados com alta tecnologia.
Nos laboratórios climatizados, foi encontrado também um sistema de iluminação ultravioleta, umidificadores, ar condicionado, ventiladores e um sistema de irrigação avançado para garantir o desenvolvimento das espécies cultivadas pela quadrilha.
Alguns produtos, insumos e equipamentos eram importados dos Estados Unidos e membros do grupo tinham conhecimento de agronomia. O alto custo de produção era compensado com o preço que a maconha produzida por eles alcançava no mercado consumidor. Um grama da droga produzida por eles chegava a custar cerca de R$ 60,00.
Durante a “Operação Gorilla Glue”, foram presas cerca de 20 pessoas acusadas de produzir a distribuir a “maconha gourmet” para endinheirados do Paraguai.
Entre elas Henry Alexander Homzi, Maria Monserrat Barros Estrago, Eugênio José Mendez Gutierres, Nicolas Marecos Retamazo, Jorge Matias Samudio Gimenez, Matias Adrian Paciello Ayala, Rodrigo David Marecos Ratamozo, Artuto Daniel Veja Yamabay, Francisco Javier Gutierrez Carrasco, Gabriel Andrés Ricardo Martins Lopez e Diego Elizeche.
Nos laboratórios a maconha era separada por variedades e foram identificados os tipos White Widow, Royal Gorila, Purple, Nothern Line, Moby-D, Blue Widow e Gelato.