Pesquisa do Instituto Ranking, realizada entre os dias 12 e 20 de dezembro, com três mil questionários e em 30 municípios de Mato Grosso do Sul, mostra que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) termina o 2º mandato com índice de 73% de aprovação da população do Estado. Para 48,4% da população, Azambuja entrega o Estado “melhor” ou “muito melhor” (9,5%) do que os demais Estados, sendo que a soma dos indicadores positivos equivale a 57,9% da opinião dos sul-mato-grossenses.
Para 30%, o governo foi “regular” e apenas para 18% não teve bom desempenho, enquanto os demais 3,3% não responderam. Quando perguntados sobre a nota que dariam à atual administração, pontuando de 0 a 10, a média alcançada pela atual gestão foi 7, enquanto para 14,5% o governo foi nota 10, para 11% nota 9, para 26,5%, nota 8, para 14,5%, nota 7 e, para 8%, nota 6.
A área com maior destaque no governo é a social, com 15,5% de citações, seguida do governo presente/obras nos municípios, com 12%, investimento nos hospitais, com 9,9%, investimento em segurança, com 7,6%, e na educação, com 6,4%, enquanto o retorno dos impostos em forma de investimentos pontuou 5,5%.
Quando perguntados sobre o legado de Reinaldo Azambuja, os sul-mato-grossenses lembraram da conquista do equilíbrio financeiro (11,7%) e da boa qualidade da gestão (11,5%). Ainda neste segmento, receberam destaque o fato de não ter havido atraso de salários (9,3%), as edições das Caravanas da Saúde (8,2%) e, de novo, os programas sociais, com 7,8%.
A avaliação específica na saúde pontuou 28,5% de ótimo/bom e 44% de regular. O combate a pandemia recebeu nota média de 6,8% e a regionalização 6,1%. Na segurança, o item que ganhou maior reconhecimento foi a apreensão de drogas (6,8%) e a elucidação de homicídios (6,1%). O crescimento contínuo do Estado alcançou 6,8%, mesmo índice da atração de investimentos privados e a qualidade da infraestrutura.
O bom desempenho junto à população estadual fez com que Reinaldo Azambuja fosse o único governador de Mato Grosso do Sul a fazer seu sucessor após dois mandatos. Ele deixa como legado o Estado que mais cresce no Brasil, o que mais faz investimentos por habitante, o 2º mais transparente, segundo o ranking dos Tribunais de Contas, o 3º como menor desemprego e uma das menores taxas de pobreza extrema do País.
Essa boa gestão de Reinaldo Azambuja gerou uma forte expectativa sobre a administração do governador eleito Eduardo Riedel (PSDB), ex-secretário de Azambuja e candidato do seu grupo político, vencedor do último pleito. Com a casa arrumada e o Estado em franco processo de crescimento, o cenário é de otimismo e para 62,5% da população Riedel fará uma administração ótima/boa, para 28,5% será um governo regular e apenas 5% têm expectativa negativa sobre a nova administração que se inicia.