Segundo o Sindserh-MS (Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Públicas de Serviços Hospitalares em Mato Grosso do Sul), a paralisação é para reivindicar 14,07% no reajuste salarial e será mantida por período indeterminado.
A deflagração da greve foi decidida durante assembleia-geral após três meses de negociação, sendo que os servidores rejeitaram a proposta feita pela Ebserth (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) de 2,5% de aumento.
Em relação à paralisação dos serviços, o Sindserth-MS explicou que devido ao decreto de calamidade pública, os trabalhadores optaram por negociar com a Ebserh na próxima segunda-feira (13) em busca de uma melhor proposta.
Caso não haja um acordo, os trabalhadores pretendem seguir a regulamentação para serviços essenciais, onde a paralisação acontece por etapas, “serão paralisados 50% na área de enfermaria e áreas críticas como UTI, CTI, emergências, serão 30%”, informou o sindicato.
Outras reivindicações da categoria são a melhora nos benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-creche, além da disponibilidade do material de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e insumos básicos, “queremos algo que já deveria ter no dia a dia, várias vezes faltam seringas, lençol, medicamentos e várias outras coisas”, relatou o Sindserh-MS.