Dados divulgados ontem (8) no boletim epidemiológico pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) revelam que Mato Grosso do Sul já registrou 17.141 casos prováveis de dengue, sendo 7.802 confirmados somente de janeiro a maio deste ano.
Felizmente, a contagem de óbitos estacionou em 18, porém, há 11 mortes sob investigação. Conforme registros do período, nos últimos 14 dias, Juti lidera o ranking dos municípios com alta incidência da doença, seguido por Itaquiraí, Laguna Carapã, Antônio João, Vicentina, Naviraí, Figueirão, Iguatemi e Mundo Novo.
Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã, sendo que 9 das 18 mortes tinham algum tipo de comorbidade.
Ainda conforme o boletim, 43.743 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 73.344 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.
A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.
Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 4.485 casos prováveis, sendo 501 confirmados. Não há óbitos registrados. Segundo dados do período compreendido entre a semana epidemiológica 17 até a semana epidemiológica 18, Antônio João apresenta alta incidência da doença, seguido por Vicentina, Itaquiraí, Iguatemi e Mundo Novo.
A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.