Justiça mandou soltar implicados na organização que negociava propina em licitações

Após dez dias da “Operação Turn Off”, deflagrada pelo MPE (Ministério Público Estadual) contra servidores estaduais, ex-secretário-adjunto e empresários por negociarem propinas em licitações do Governo do Estado, todos os oito presos já foram colocados em liberdade pela Justiça.

No entanto, eles seguem sendo investigados pelos crimes de corrupção ativa, passiva, peculato, fraude em licitações/contratos públicos e lavagem de dinheiro. Embora ainda em apuração, o rombo causado pela trama teria alcançado a cifra de quase R$ 70 milhões.

O último a deixar a prisão, nesta semana, foi o ex-coordenador técnico do Centro Especializado da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), Paulo Henrique Muleta Andrade, que foi afastado depois de preso e, segundo as investigações, cobrava propina ao negociar a compra de equipamentos hospitalares para a entidade, que era custeado por dinheiro público.

Ainda foram presos na operação os empresários Sérgio Duarte Coutinho Júnior, o irmão Lucas Duarte Coutinho e ainda o empresário Victor Leite de Andrade.

Outros detidos foram Andréia Cristina, servidora da Secretaria Estadual de Educação, e Simone Ramires, que atuava nos pregões da Secretaria Estadual de Administração.

Também foi preso Edio Antônio Resende de Castro, então secretário-adjunto da Secretaria Estadual de Educação.