Governador de Amambay, irmão de prefeito morto diz que Governo do Paraguai “está sem rumo”

O governador do Departamento de Amambay, Ronald Acevedo, irmão do prefeito da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo, 53 anos, executado por pistoleiros durante atentado na semana passada, voltou a fazer duras críticas ao presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, reiterando sua desconfiança na atual administração do país vizinho.

Ele culpou novamente Mario Abdo pelo assassinato de seu irmão, que foi vítima do crime organizado e afirmou que o Executivo “está sem rumo”. O político paraguaio também ressaltou que não tem conversado com autoridades do Executivo Federal nem por telefone. “Acho que ficaram incomodados com minhas declarações e nem me deram pêsames”, disse.

“Assim como fizeram no caso da minha filha, acho que não farão nada no caso do meu irmão”, disse o governador, durante entrevista coletiva à imprensa paraguaia, lembrando o assassinato de sua filha ocorrido em outubro do ano passado por pistoleiros, que segue sem solução. Ele disse que tentou entrar em contato com os investigadores, mas “eles não atendem os telefones”.

“Não confio em nada. Tem que ver para crer. Não confio na Polícia. Se eles quiserem fazer o trabalho deles, a Polícia, o Senad e a FTC farão”, disse. Em relação à identificação dos quatro supostos implicados no crime do irmão e à própria investigação, o governador de Amambay declarou que “o que a Polícia diz não é credível”.

Em relação a uma suposta renúncia do comando departamental para concorrer à Intendência de Pedro Juan Caballero, o político afirmou que não existe nada definido. “É prematuro dizer sobre o futuro político da família”, disse Ronald Acevedo.

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