A Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) determinou que o Consórcio Guaicurus retire de circulação 98 veículos velhos das ruas. Conforme publicado no Dioagrande (Diário Oficial de Campo Grande), os empresários têm prazo de 30 dias para trocar os veículos velhos por outros que estejam dentro da idade estipulada em contrato.
“DETERMINO a retirada de circulação dos 98 (noventa e oito) veículos identificados no Ofício n. 2.397/DIRETRAM/AGETRAN, de 11 de dezembro de 2024 (fls. 07-21), por estarem em desconformidade com os limites de idade útil previstos contratualmente”, traz trecho do documento assinado pelo diretor-presidente da agência, José Mário Antunes da Silva.
Por fim, ele determinou ainda a abertura de processo administrativo para aplicação de multa, que é de 5% sobre o valor da receita diária, conforme o contrato de concessão. Relatório da CPI do Ônibus evidenciou três regiões mais afetadas pelo transporte público com frota velha.
Destacaram-se como as regiões mais afetadas: Sul, Sudoeste e Norte de Campo Grande. Seis linhas receberam o título de mais problemáticas, sendo elas: 070, 080, 102, 235, 302 e 517.
Contudo, outras linhas também estão entre as citadas nas reclamações. Os grupos mais impactados com o serviço do Consórcio são “trabalhadores, estudantes, idosos e pessoas com deficiência”.
A reportagem acionou a assessoria do Consórcio Guaicurus para se manifestar sobre a decisão. Assim que obtiver retorno, a resposta será inserida neste espaço.
“As reclamações evidenciam um sistema de transporte público em crise, marcado por superlotação, atrasos, má conservação e descaso com os usuários”, destacam os vereadores da Comissão. O relatório do grupo aponta que “a população clama por medidas urgentes, incluindo renovação da frota, ampliação das linhas, fiscalização efetiva e maior transparência na gestão”.
Assim, a partir das denúncias, os vereadores classificam a situação atual do transporte coletivo “como insustentável e prejudicial à qualidade de vida dos moradores de Campo Grande”. A má conservação lidera as denúncias, com 33% dos registros; 10% referem-se à falta de ônibus, e o mesmo percentual para atrasos dos veículos. Com informações do site Midiamax