Após vitória na Justiça, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) criada pela Assembleia Legislativa para investigar a Energisa iniciou o recolhimento de mais 103 medidores de energia para averiguar possível irregularidade no sistema de medição. A retomada dos trabalhos da Comissão foi motivada pela queda nos casos de contágio pelo novo coronavírus (Covid-19).
Ainda conforme a CPI da Energisa, a retomada será para concluir a retirada dos relógios, pois já foram retirados 97 e faltam 103 para encaminhar à USP (Universidade de São Paulo), que fará a perícia. A previsão é de que se tenha uma conclusão dos trabalhos da Comissão até o fim deste ano, sendo que foi instaurada em 12 de novembro de 2019.
No ano passado, a Energisa ingressou na Justiça para suspender a averiguação dos medidores de energia pela USP com a alegação de que a universidade não era reconhecida pelo Inmetro para fazer tal avaliação. Porém, o Órgão Especial do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) derrubou, em 16 de junho deste ano, os efeitos da liminar concedida, autorizando a aferição dos mais de 200 medidores de residências a fim de conferir a regularidade de seu funcionamento.