Coquetel de capa preta

IMG_8572Foram duas festanças para comemorar apenas uma posse.

Na quarta-feira passada, o novo capa preta do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Paulo Alberto de Oliveira, finalmente esquentou a cadeira.

Com cerca de 700 convidados, a solenidade literalmente alterou a rotina da Corte, que preparou minuciosamente a estrutura para o ato, comparada inclusive com posse de governadores, pela massiva presença de autoridades.

É claro, dia de festa tem que ser regado com comes e bebes. Champanhe e tudo mais. E o homem garantiu o melhor para seu público.

Desta vez, a assessoria de comunicação do Tribunal garantiu que no banquete não foram gastos nenhum centavo público. Pelo menos é isso que está escrito na nota enviada ao Blog do Nélio.

PRIMEIRA TENTATIVA
Em 2013 o atual desembargador Paulo Alberto de Oliveira foi impedido de tomar posse por força de uma medida liminar concedida pelo presidente em exercício da época do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski.

A medida foi pedida pela Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB/MS) que recorreu ao STF sob argumento de que a vaga pertencia à advocacia e não ao MP.

PRIMEIRA FESTA
Para a festa de posse, naquela ocasião o TJMS explicou que foi contratada uma empresa por meio de licitação para atender despesas da solenidade com  “um coquetel, com mesa de frios, salgados e bebidas não alcoólicas”.

Foram convidadas as autoridades de praxe e compareceram à solenidade (cerca de 250 pessoas). O valor contratado à época foi de R$ 11.738,00.

Agora a despesa ficou a cargo do próprio nomeado. Segundo jurou a assessoria do Tribunal de Justiça.

O novo desembargador não quis comentar o assunto.