Segundo denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), a servidora teria desviado dinheiro destinado ao pagamento da correção referente a URV (Unidade Real de Valor), que teria causado defasagem nos salários no período de transição para a implantação do real em 1994.
O magistrado converteu a punição em restrição de direitos, como prestação de serviços à comunidade e o pagamento de dois salários a entidade beneficente a ser definida pelo Poder Judiciário. Na época da irregularidade, ela era lotada no departamento de pessoal do TJ e foi convocada para ajudar a digitar as planilhas de ação dos filiados do Sindijus (Sindicato dos Servidores do Judiciário), que ganharam o direito à correção.
Responsável pela parte de funcionários desligados e já falecidos do TJMS, uma semana depois ela alterou a planilha para a inserção da conta bancária de Clarinda para receber R$ 17.022,26 de um falecido. Na sentença, o juiz relata que a ré tentou criar a “teoria da conspiração”, mas que não conseguiu provar, mas também teria colocado em xeque a honestidade dos colegas de trabalho. Com informações do site O Jacaré