Com dados de mortos, servidora tenta desviar dinheiro do TJ e acaba condenada. Vai vendo!

A servidora pública Clarinda Maria Pivetta acabou condenada por tentar desviar R$ 17 mil do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) utilizando dados de pessoas já falecidas. Ela pegou pena de dois anos de reclusão, em regime aberto, dada pelo juiz Waldir Peixoto Barbosa, da 5ª Vara Criminal de Campo Grande.

Segundo denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), a servidora teria desviado dinheiro destinado ao pagamento da correção referente a URV (Unidade Real de Valor), que teria causado defasagem nos salários no período de transição para a implantação do real em 1994.

O magistrado converteu a punição em restrição de direitos, como prestação de serviços à comunidade e o pagamento de dois salários a entidade beneficente a ser definida pelo Poder Judiciário. Na época da irregularidade, ela era lotada no departamento de pessoal do TJ e foi convocada para ajudar a digitar as planilhas de ação dos filiados do Sindijus (Sindicato dos Servidores do Judiciário), que ganharam o direito à correção.

Responsável pela parte de funcionários desligados e já falecidos do TJMS, uma semana depois ela alterou a planilha para a inserção da conta bancária de Clarinda para receber R$ 17.022,26 de um falecido. Na sentença, o juiz relata que a ré tentou criar a “teoria da conspiração”, mas que não conseguiu provar, mas também teria colocado em xeque a honestidade dos colegas de trabalho. Com informações do site O Jacaré